São Paulo (AE) - Pré-candidato do PSDB à Presidência, o governador de São Paulo, José Serra, quer se despedir do governo falando diretamente ao eleitor paulista. O discurso que fará hoje, em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, não vai ser um balanço recheado de números, mas uma prestação de contas em tom político, que lhe permita falar com emoção.
A intenção do governador era não se ater à leitura de um texto, e sim seguir a lista dos tópicos que deverão ser pontuados de maneira mais natural. “Eu não vou fazer balanço. Numeralha não vai ter”, afirmou ao “Grupo Estado” o governador.
O PSDB mobilizou cerca de 5 mil militantes para prestigiar a cerimônia em que ele anunciará a saída do governo e, por tabela, assumirá a candidatura presidencial. A ideia é mostrar que, no cenário nacional, ele “fará acontecer” muito mais por São Paulo e pelo Brasil. Ao apresentar o conjunto de realizações, ele falará da importância do desenvolvimento de São Paulo, focando os benefícios que isso gera para o País.
É a partir dessa cerimônia que Serra tentará converter em capital político, junto aos paulistas, todo o desgaste que sofreu com a cúpula do partido e com as lideranças tucanas que em vão o pressionaram, País afora, para que assumisse logo a candidatura.
Ontem, em evento para anunciar a liberação de R$ 53 milhões em convênios com 221 municípios, Serra deu o tom do que deverá ser sua despedida. “Eu saio triste. Não estou contente de deixar o governo de São Paulo. Me dei bem no governo. Fiz muita coisa, sempre com muita dedicação. Sempre fui caxias”, disse.
O governador afirmou ter se dado bem no governo de São Paulo “como nunca na vida”. “Gosto até do palácio”, declarou. “Estou como se deixasse uma casa.” Acompanhado dos principais assessores, homenageou a equipe com um autoelogio. “Tenho defeitos e virtudes, como todo mundo. Mas uma virtude é que eu sei montar equipe.” Afirmou que ele é o “marechal” e que os secretários Francisco Luna (Planejamento) e Aloysio Nunes Ferreira (Casa Civil) são os “generais”. Em seguida, confirmou a fama de centralizador para negar que o seja. Assumiu, no entanto, ser “controlador”: “São coisas bem diferentes.”
Nesta quarta-feira, tal como o fez na solenidade da véspera, deve repetir que está tranquilo porque assumirá o governo o vice, Alberto Goldman, que é para ele “mais que o braço direito”. O governador quer deixar claro que, no plano estadual, o vice é a segurança da continuidade do projeto.
Na última cerimônia do dia, Serra teceu elogios ao secretário de Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, ao afirmar que “ele é o secretário que todo governador quer, o ministro que todo presidente quer.” Afif também se desincompatibiliza amanhã para compor a chapa com Geraldo Alckmin para disputar o governo do Estado.
Serra e o colega de Minas Gerais, Aécio Neves, marcaram a saída dos respectivos governos para o mesmo dia. Vice de Serra quando este comandava o PSDB nacional, em 2004, o senador Eduardo Azeredo (MG) até se queixou da “coincidência” ao presidente do partido, Sérgio Guerra (PE). Disse que “não custava nada os dois terem marcados datas diferentes” para as despedidas. “Alguns mineiros gostariam de prestigiar o Serra, mas não podemos perder a despedida do Aécio”, reclamou.
A intenção do governador era não se ater à leitura de um texto, e sim seguir a lista dos tópicos que deverão ser pontuados de maneira mais natural. “Eu não vou fazer balanço. Numeralha não vai ter”, afirmou ao “Grupo Estado” o governador.
O PSDB mobilizou cerca de 5 mil militantes para prestigiar a cerimônia em que ele anunciará a saída do governo e, por tabela, assumirá a candidatura presidencial. A ideia é mostrar que, no cenário nacional, ele “fará acontecer” muito mais por São Paulo e pelo Brasil. Ao apresentar o conjunto de realizações, ele falará da importância do desenvolvimento de São Paulo, focando os benefícios que isso gera para o País.
É a partir dessa cerimônia que Serra tentará converter em capital político, junto aos paulistas, todo o desgaste que sofreu com a cúpula do partido e com as lideranças tucanas que em vão o pressionaram, País afora, para que assumisse logo a candidatura.
Ontem, em evento para anunciar a liberação de R$ 53 milhões em convênios com 221 municípios, Serra deu o tom do que deverá ser sua despedida. “Eu saio triste. Não estou contente de deixar o governo de São Paulo. Me dei bem no governo. Fiz muita coisa, sempre com muita dedicação. Sempre fui caxias”, disse.
O governador afirmou ter se dado bem no governo de São Paulo “como nunca na vida”. “Gosto até do palácio”, declarou. “Estou como se deixasse uma casa.” Acompanhado dos principais assessores, homenageou a equipe com um autoelogio. “Tenho defeitos e virtudes, como todo mundo. Mas uma virtude é que eu sei montar equipe.” Afirmou que ele é o “marechal” e que os secretários Francisco Luna (Planejamento) e Aloysio Nunes Ferreira (Casa Civil) são os “generais”. Em seguida, confirmou a fama de centralizador para negar que o seja. Assumiu, no entanto, ser “controlador”: “São coisas bem diferentes.”
Nesta quarta-feira, tal como o fez na solenidade da véspera, deve repetir que está tranquilo porque assumirá o governo o vice, Alberto Goldman, que é para ele “mais que o braço direito”. O governador quer deixar claro que, no plano estadual, o vice é a segurança da continuidade do projeto.
Na última cerimônia do dia, Serra teceu elogios ao secretário de Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, ao afirmar que “ele é o secretário que todo governador quer, o ministro que todo presidente quer.” Afif também se desincompatibiliza amanhã para compor a chapa com Geraldo Alckmin para disputar o governo do Estado.
Serra e o colega de Minas Gerais, Aécio Neves, marcaram a saída dos respectivos governos para o mesmo dia. Vice de Serra quando este comandava o PSDB nacional, em 2004, o senador Eduardo Azeredo (MG) até se queixou da “coincidência” ao presidente do partido, Sérgio Guerra (PE). Disse que “não custava nada os dois terem marcados datas diferentes” para as despedidas. “Alguns mineiros gostariam de prestigiar o Serra, mas não podemos perder a despedida do Aécio”, reclamou.
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