domingo, 28 de março de 2010

PV caminha para possível aliança

O Partido Verde do Rio Grande do Norte vai convidar PMDB e PR para conversar sobre a possibilidade de firmar uma aliança no campo proporcional para a eleição deste ano. A informação é do presidente Municipal do PV, vereador Edivan Martins. Ele disse também que a legenda caminha para apoiar a candidatura do senador Garibaldi Alves (PMDB) como segundo voto para o Senado – o primeiro já está definido e é do democrata José Agripino Maia. Edivan afirmou que o entendimento com as legendas sob o comando dos deputados Henrique Alves (PMDB) e João Maia (PR) deve se concretizar em comum entendimento com a líder do PV, prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), mas já adiantou que a perspectiva da possível aliança agrada pevistas. “Com essa formação nós teremos a possibilidade de eleger pelo menos nove deputados estaduais e três federais. Essa perspectiva é muito boa para todos nós e certamente será considerada”, afirmou o parlamentar.

Edivan lembrou que a prefeita Micarla de Sousa já teve uma conversa considerada positiva com o senador Garibaldi Alves (PMDB) e com o deputado Henrique Alves, esta semana. Os peemedebistas teriam se comprometido em ajudar o município de Natal junto a parcerias com o Governo Federal. A expectativa, segundo o vereador do PV, é que venha se firmar uma parceria do PMDB, uma legenda considerada de forte peso no governo de Brasília. “Diante desse elemento novo de apoio do PMDB à administração do PV local uma consequência imediata seria a formação da aliança proporcional e também a possibilidade de apoio ao senador Garibaldi”, reforçou o parlamentar.

A discussão em torno do assunto já ocorreu inclusive entre os presidentes dos diretórios Municipais do PV, o próprio Edivan, e do PMDB, o vereador Hermano Morais. Segundo o pevista, a aceitação tem sido substancial em torno da possível composição. Ele enfatizou, porém, que ainda há a necessidade de discutir com os candidatos a deputado estadual e federal do PV sobre a viabilidade e plena aceitação da ideia, já em andamento. Uma outra condição será a definição de que a parceria administrativa terá que vir primeiro e, após consolidada, possa desembocar em uma parceria política.

Edivan Martins observou que o PV é hoje um partido em forte ascensão na política e que por isso exigirá uma participação ativa nas definições entre partidos de mesma coligação. Ele traduziu em números o crescimento da legenda pevista mostrando que somente no ano passado foram cinco mil o número de novos filiados e os diretórios estaduais passaram de 116 para 150. “Estamos fazendo visitas nas bases do interior, passando por todos os diretórios. Em 2009 foram 10 encontros. Ganhamos um novo prefeito, o de Pedro Velho, Elizeu Jalmir de Macedo, um novo deputado estadual, que foi Luiz Almir. Passamos no ano 2000 de 700 votos na capital para cerca de 300 mil em 2008, além, é claro, de termos a prefeita da principal cidade. Os números, portanto, falam por si”, enfatizou.

Tendência é apoiar senadora Rosalba Ciarlini

Assim como afirmou a presidente estadual do PV, prefeita Micarla de Sousa, o presidente Municipal da sigla também declarou ontem que a tendência em relação à chapa majoritária é o apoio à candidata do DEM, senadora Rosalba Ciarlini. Edivan ponderou, porém, que ainda não há definição. Ele disse que só em meados de maio os pevistos definirão sobre qual candidato ao governo do Estado apoiar.

A aliança na chapa proporcional com o PMDB e o PR, se concretizada, exclui as três legendas de uma composição em qualquer das chapas majoritárias já colocadas. Apenas o senador Garibaldi Alves, do PMDB, concorrerá em tal condição o que permite, de acordo com as definições da legislação eleitoral, a parceria no campo proporcional. Edivan Martins observou que outros partidos poderão vir a unir esforços nas chapas de deputado estadual e federal. Ele citou legendas como PP, PSL, PTN, entre outras.

Caso seja firmada a parceria, os membros de PV, PR e PMDB poderão escolher o apoio a candidaturas majoritárias. A expectativa é de apoio do PV à Rosalba Ciarlini, do PR à Iberê Ferreira de Souza (PSB) e no caso do PMDB se consolidaria a divisão entre o grupo do deputado Henrique Alves, que também apóia Iberê, e do senador Garibaldi.

Fonte: Tribuna do Norte

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