Eleito presidente do diretório estadual do PP, o prefeito de Lajes, Benes Leocádio, afirmou ontem que permanece indefinida a situação do PP quanto ao rumo partidário na eleição estadual deste ano. Ele explicou que a decisão para o quesito coligações, no pleito que elegerá o futuro governador do Estado, será tomada pelos 17 membros (16 prefeitos e um vice-prefeito) do diretório potiguar e não apenas pelos sete eleitos para a comissão provisória, formada ontem. Benes é correligionário do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Robinson Faria (PMN). Entre os sete membros eleitos, cinco seriam do grupo sob o comando do candidato a vice-governador na chapa da senadora Rosalba Ciarlini (DEM). Ele nega a supremacia da equipe no PP. “Não escolhemos a comissão levando-se em consideração pessoas ligadas a grupo A ou B. Nossa situação, assim como a de outros partidos, é indefinida”, frisou Leocádio.
Benes explicou que a comissão diretora foi formalizada no intuito de legalizar o partido perante a justiça eleitoral, seus atos e compromissos. “A questão política será designada em um outro momento, nas convenções. Até porque tem que discutir os companheiros que querem ser candidatos. A nossa missão é tocar o destino do partido”, frisou.
O prefeito do município de Passa e Fica, Pedro Augusto Lisboa, concorda. Para ele, Benes Leocádio na presidência não é garantia de apoio à Robinson Faria. “Hoje (eleição do PP) não teve definição política. A eleição foi estritamente administrativa. Muitos dos prefeitos que lá estavam apóiam Iberê, mas a eleição de Benes foi por aclamação”, ponderou Pedro Augusto Lisboa.
Ele destacou que a posição eleitoral do PP será adotada apenas em junho, na convenção do partido. “Essa será uma discussão política com os 17 membros e vamos definir na convenção, isso é o que diz a resolução do partido”, destacou Pedro Lisboa, que estava na presidência do PP, antes da eleição de Benes Leocádio.
Questionamentos
O deputado federal Henrique Eduardo Alves disse que a eleição no PP do Rio Grande do Norte para presidente do diretório estadual, onde Benes Leocádio foi o vencedor, não tem qualquer validade jurídica.
Ele disse que conversou com o presidente nacional do PP, Francisco Dorneles, que informou: o regimento do partido determina que em caso de comissão provisória, quando o presidente renuncia (caso de Pedro Lisboa que renunciou ao cargo), o novo presidente é indicado pela executiva nacional. “Estou falando tecnicamente. Essa eleição do PP não tem validade jurídica. Agora o que o PP nacional vai fazer eu não sei”, disse o deputado federal Henrique Eduardo.
Ele destacou ainda que “acho muito provável o PP ficar no palanque de oposição ao Governo Lula”. “No Governo Federal o PP tem um dos principais ministérios (Ministério das Cidades) e não vai dar palanque e tempo de televisão para oposição”, frisou Henrique Eduardo.
Benes explicou que a comissão diretora foi formalizada no intuito de legalizar o partido perante a justiça eleitoral, seus atos e compromissos. “A questão política será designada em um outro momento, nas convenções. Até porque tem que discutir os companheiros que querem ser candidatos. A nossa missão é tocar o destino do partido”, frisou.
O prefeito do município de Passa e Fica, Pedro Augusto Lisboa, concorda. Para ele, Benes Leocádio na presidência não é garantia de apoio à Robinson Faria. “Hoje (eleição do PP) não teve definição política. A eleição foi estritamente administrativa. Muitos dos prefeitos que lá estavam apóiam Iberê, mas a eleição de Benes foi por aclamação”, ponderou Pedro Augusto Lisboa.
Ele destacou que a posição eleitoral do PP será adotada apenas em junho, na convenção do partido. “Essa será uma discussão política com os 17 membros e vamos definir na convenção, isso é o que diz a resolução do partido”, destacou Pedro Lisboa, que estava na presidência do PP, antes da eleição de Benes Leocádio.
Questionamentos
O deputado federal Henrique Eduardo Alves disse que a eleição no PP do Rio Grande do Norte para presidente do diretório estadual, onde Benes Leocádio foi o vencedor, não tem qualquer validade jurídica.
Ele disse que conversou com o presidente nacional do PP, Francisco Dorneles, que informou: o regimento do partido determina que em caso de comissão provisória, quando o presidente renuncia (caso de Pedro Lisboa que renunciou ao cargo), o novo presidente é indicado pela executiva nacional. “Estou falando tecnicamente. Essa eleição do PP não tem validade jurídica. Agora o que o PP nacional vai fazer eu não sei”, disse o deputado federal Henrique Eduardo.
Ele destacou ainda que “acho muito provável o PP ficar no palanque de oposição ao Governo Lula”. “No Governo Federal o PP tem um dos principais ministérios (Ministério das Cidades) e não vai dar palanque e tempo de televisão para oposição”, frisou Henrique Eduardo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário