O diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) abre sua primeira dissidência oficial em favor da candidatura do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), após a resolução em que prioriza a aliança com o PSB no Rio Grande do Norte e, por tabela, à candidatura do vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB). O documento inicial, elaborado pela executiva estadual, considerou legítima a candidatura do ex-prefeito após o Movimento PT, do qual faz parte a deputada federal Fátima Bezerra, ressaltar a importância de não se excluir o nome do candidato pedetista do rol de debates com vistas à eleição ao governo do Estado, este ano. Ontem, membros da TM (Tendência Marxista) reuniram-se com Carlos Eduardo e comunicaram a decisão do grupo em fazer valer o apoio ao PDT. “Nossa ideia é fazer um grande movimento interno no intuito de ganharmos o partido em defesa do nome do ex-prefeito de Natal”, disse Carlos Teodósio, membro da TM.
Marcelo BarrosoCarlos recebe visita de militantes que prometem lutar pela adesão de outras correntes petistas
A Marxista é a mesma que suscitou o nome da ex-secretária de Planejamento do Município, Virgínia Ferreira, como pleiteante do partido para a disputa à Prefeitura de Natal, em 2008, tese esta que acabou sendo corroborada por praticamente todo o diretório, tendo na deputada Fátima Bezerra a principal defensora entre as lideranças. A ideia tomou força à época, mas não prosperou sobretudo porque PMDB e PSB acabaram unindo-se ao PT em prol da candidatura da deputada federal petista. Carlos Teodósio afirmou ainda que a defesa ao nome de Carlos Eduardo não se limita à TM. A tendência Articulação de Esquerda (AE) dispõe do mesmo posicionamento. “Além disso nós temos muitas pessoas de maneira independente dentro do PT que reforçam a tese de que Carlos Eduardo é o melhor nome para estar unido ao PT por questões ideológicas e também pelo que representou sua gestão enquanto prefeito de Natal”, reforçou o petista.
Embora haja no diretório estadual petista uma corrente que defende, hoje, o nome de Carlos Eduardo como candidato do partido ao governo do Estado, as principais lideranças, incluindo-se o deputado estadual Fernando Mineiro e a própria deputada Fátima Bezerra, além dos presidentes do diretório estadual, Eraldo Paiva, e de Natal, Fernando Lucena – continuam a externar apoio irrestrito ao projeto do vice-governador Iberê Ferreira de Souza e da governadora Wilma de Faria (PSB) ao Senado. Entre os diretórios regionais, dois municípios – Acari e Santa Cruz – já se posicionaram em favor da candidatura do PDT.
O ex-prefeito de Natal comentou a visita do grupo petista ao seu escritório de trabalho. “Eu ainda espero o apoio do PT, mas não que isso seja condição para minha candidatura, eu serei de qualquer forma, mas porque vejo respaldo ao nosso projeto”, enfatizou. Ele desmentiu também que tivesse cobrado dos correligionários do presidente Lula da Silva o apoio da última eleição municipal. “Não houve nenhum compromisso porque nós não tratamos a aliança de 2008 desta forma. Jamais barganhamos qualquer coisa”, concluiu.
Embora haja no diretório estadual petista uma corrente que defende, hoje, o nome de Carlos Eduardo como candidato do partido ao governo do Estado, as principais lideranças, incluindo-se o deputado estadual Fernando Mineiro e a própria deputada Fátima Bezerra, além dos presidentes do diretório estadual, Eraldo Paiva, e de Natal, Fernando Lucena – continuam a externar apoio irrestrito ao projeto do vice-governador Iberê Ferreira de Souza e da governadora Wilma de Faria (PSB) ao Senado. Entre os diretórios regionais, dois municípios – Acari e Santa Cruz – já se posicionaram em favor da candidatura do PDT.
O ex-prefeito de Natal comentou a visita do grupo petista ao seu escritório de trabalho. “Eu ainda espero o apoio do PT, mas não que isso seja condição para minha candidatura, eu serei de qualquer forma, mas porque vejo respaldo ao nosso projeto”, enfatizou. Ele desmentiu também que tivesse cobrado dos correligionários do presidente Lula da Silva o apoio da última eleição municipal. “Não houve nenhum compromisso porque nós não tratamos a aliança de 2008 desta forma. Jamais barganhamos qualquer coisa”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário