sábado, 20 de março de 2010

Ministério da Saúde dá início à segunda fase de vacinação

Começa na próxima segunda-feira e vai até 2 de abril, em todo o país, a segunda etapa de vacinação contra a influenza A (H1N1) — a gripe suína. O foco, agora, é vacinar 20,3 milhões de gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos e a população com doenças crônicas. O primeiro grupo de risco, profissionais de saúde e índios, já foram vacinados. Ao término dessa primeira fase, o secretário de Saúde do Distrito Federal, Joaquim Barros Neto, fez um balanço positivo da campanha de vacinação. Segundo Barros Neto, o mesmo ritmo para os próximos grupos deve garantir o sucesso da estratégia nacional de vacinação, que é de imunizar 91 milhões de pessoas para um possível enfrentamento da segunda onda da doença.

No Distrito Federal, do primeiro grupo prioritário, foram vacinados 27,3 mil profissionais de saúde e 47 índios. Para Neto, a importância de vacinar esse grupo da área de saúde é pelo fato de eles estarem em contato com os pacientes diariamente. Após atender a essa parcela da população com sucesso, Joaquim Barros Neto afirma que os 94 centros de saúde do DF e os mais de 30 mil dos outros estados estão preparados para receber outro grupo que também preocupa muito, o das gestantes.

“As gestantes, durante a primeira fase, foram mais suscetíveis a esse vírus, que nessa população causou inúmeros óbitos. Apesar de estar no calendário que é só até 22 de abril, vacinaremos as gestantes até o fim da campanha. Aquelas que engravidarem após esse período poderão se imunizar. As crianças deverá receber duas doses. A segunda será administrada 30 dias depois da primeira. E o crônico com menos de 60 anos não deve deixar de procurar o centro, pois tendo contato com a doença, terá tudo para complicar e chegar ao óbito”, explicou.

Para aquelas com receio de se vacinar, o secretário de Saúde do DF explicou que a medicação é segura, mas, como todas as outras, pode ter efeitos adversos. “A pessoa pode ter febre, dores no corpo e até simular um quadro gripal, mas isso é normal e o paciente pode ficar seguro em relação à proteção, ela é eficiente. Além disso, vale lembrar que após a imunização, as pessoas não devem esquecer de cuidados como lavar as mãos e se manterem hidratadas”, afirmou.

Do CorreioBraziliense.com.br

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