Agência Brasil - Quem costuma pagar o valor mínimo sugerido pela administradora de cartão de crédito, quase sempre em torno de 15% do valor total da fatura, entra numa dívida muito mais alta, pois o juro sobre o saldo devedor é de aproximadamente 13% ao mês. A informação é do economista da CBS Consultoria Financeira, Emerson Castello Branco Simenes.
Segundo ele, pagar o mínimo é o mesmo que cair numa armadilha. De acordo com seus cálculos, numa situação hipotética, uma pessoa com fatura de R$ 1 mil para pagar e sugestão pela administradora de parcela mínima de R$ 150 para pagamento, terá um saldo devedor de R$ 960,50 para o vencimento seguinte sobre a parcela que restou da fatura, de R$ 850.
Simenes calcula ainda que uma pessoa que quiser quitar uma dívida de R$ 1 mil pagando só os valores mínimos sugeridos, todos os meses, vai levar 30 anos e meio para terminar de pagar um montante de R$ 3,797 mil. Claro que a hipótese é absurda, admitiu o economista, já que ninguém aceitaria pagar as parcelas mínimas por tanto tempo. Mas ele advertiu para a importância de se quitar a fatura total. Pagar o mínimo do cartão é como enxugar gelo.
Taxa
De acordo com ele, a taxa de juros dos cartões de crédito é a mais extorsiva do mercado financeiro. Além disso, a administradora ganha também com o aluguel das máquinas e a anuidade cobrada sobre os cartões. Simenes acredita que pode haver uma redução nas taxas dos cartões já que a taxa básica de juros (Selic) caiu 36,36% em 2009, com redução de 13,75% para 8 75% ao ano.
O economista defendeu, ainda, uma intervenção do governo para que se permita uma maior concorrência. Segundo ele, o mercado de cartões, hoje, está centralizado em duas grandes administradoras Caso contrário, acrescenta, mais e mais titulares de cartões de crédito continuarão inadimplentes e com o nome no Serasa.
Para o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel de Oliveira, a pequena competição no mercado de cartões explica a indiferença das operadoras de cartões ao movimento de redução dos juros.
Fonte: Tribuna do Norte
Segundo ele, pagar o mínimo é o mesmo que cair numa armadilha. De acordo com seus cálculos, numa situação hipotética, uma pessoa com fatura de R$ 1 mil para pagar e sugestão pela administradora de parcela mínima de R$ 150 para pagamento, terá um saldo devedor de R$ 960,50 para o vencimento seguinte sobre a parcela que restou da fatura, de R$ 850.
Simenes calcula ainda que uma pessoa que quiser quitar uma dívida de R$ 1 mil pagando só os valores mínimos sugeridos, todos os meses, vai levar 30 anos e meio para terminar de pagar um montante de R$ 3,797 mil. Claro que a hipótese é absurda, admitiu o economista, já que ninguém aceitaria pagar as parcelas mínimas por tanto tempo. Mas ele advertiu para a importância de se quitar a fatura total. Pagar o mínimo do cartão é como enxugar gelo.
Taxa
De acordo com ele, a taxa de juros dos cartões de crédito é a mais extorsiva do mercado financeiro. Além disso, a administradora ganha também com o aluguel das máquinas e a anuidade cobrada sobre os cartões. Simenes acredita que pode haver uma redução nas taxas dos cartões já que a taxa básica de juros (Selic) caiu 36,36% em 2009, com redução de 13,75% para 8 75% ao ano.
O economista defendeu, ainda, uma intervenção do governo para que se permita uma maior concorrência. Segundo ele, o mercado de cartões, hoje, está centralizado em duas grandes administradoras Caso contrário, acrescenta, mais e mais titulares de cartões de crédito continuarão inadimplentes e com o nome no Serasa.
Para o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), Miguel de Oliveira, a pequena competição no mercado de cartões explica a indiferença das operadoras de cartões ao movimento de redução dos juros.
Fonte: Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário