O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) negou ontem que esteja em cogitação a desistência de concorrer ao governo para integrar uma chapa como candidato a vice. Carlos Eduardo disse que continua pré-candidato a governador e está articulando aliança com outros partidos da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Júnior Santos
Carlos Eduardo afirma que alianças estão em articulação“Continuo pré-candidato ao governo. Estamos construindo essa candidatura e dialogando com várias lideranças políticas. Acreditamos que esse é um processo natural e, assim como ninguém definiu chapa no ano passado, ninguém vai definir esse processo político até o mês de abril ou maio. A política é dinâmica e eu confio muito que nós vamos construir a candidatura dentro desse processo político para o governo do Estado”, disse Carlos Eduardo.
Ele ponderou que, no momento, não está com dedicação em tempo integral às conversas políticas devido ao delicado estado da gravidez da esposa, Andréa Ramalho, mas “quando isso passar voltarei a participar ativamente da discussão”.
Carlos Eduardo lembra que é importante a articulação de uma aliança entre os partidos da base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Vamos fazer uma aliança política para a disputa do governo. Ninguém é candidato de si mesmo. E é isso que dentro desse processo nós estamos buscando”, acrescentou.
No pleito para o governo, o ex-prefeito de Natal conta com incentivo declarado do PC do B. O presidente do partido defendeu, nesta semana, o nome de Carlos Eduardo. “Não se pode fazer ouvido de mercador à pré-candidatura de Carlos Eduardo. É preciso colocá-lo na roda das discussões. A conversa do PC do B com ele tem sido permanente e atualizada. Nós achamos que não é possível que um bloco de governo não conte com a disputa com ele”, disse Antenor Roberto.
Segundo ele, o PC do B reivindica uma vaga na chapa majoritária do grupo governista. É para o marqueteiro e jornalista Sávio Hackradt, que se coloca como pré-candidato ao Senado.
Deputada do PT pede união da base do presidente Lula
A manutenção de duas pré-candidaturas ao Governo do Rio Grande do Norte pelos partidos que integram a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já traz preocupação para aliados. O vice-governador Iberê Ferreira (PSB) de um lado e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) do outro mantém rachado o bloco de legendas governistas. A deputada federal Fátima Bezerra, principal líder do Partido dos Trabalhadores no Estado, apela para união dos dois.
“Em que pese legítima as postulações feitas, defendo que o mais adequado é marchar unificado no primeiro turno. O palanque da oposição já está desenhado. Decidiram se unificar e provocou baixa no canto de cá”, comentou a parlamentar, referindo-se a adesão do deputado estadual Robinson Faria (PMN) ao palanque da senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Fátima Bezerra confirmou que o PT atuará como interlocutor para que o bloco de partidos que apóiam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Rio Grande do Norte tenha um só candidato ao Executivo estadual. “É tempo ainda para aprofundar mais o debate. O PT por ser o partido do presidente da República e da candidatura que representará todos nós (Dilma Roussef), tem a responsabilidade partidária maior de contribuir para somar e para agregar, unir”, avaliou a deputada federal petista. Sobre a chamada “aliança preferencial com o PSB”, a deputada federal Fátima Bezerra disse que ela não será automática. “Realmente o PT definiu a aliança preferencial com o PSB no Rio Grande do Norte. Mas ela não é automática. Não significa excluir outras possibilidades, inclusive o ex-prefeito Carlos Eduardo. O central será seguir o caminho para unificar todos nós”, comentou Fátima.
Ela observou que a partir do dia 6 de fevereiro, quando a nova diretoria estadual do partido será empossada, o PT retomará as conversas com os dois pré-candidatos ao Governo da base. Sobre a mudança do deputado Robinson Faria, que deixa o bloco governista e seguiu para oposição, Fátima Bezerra observou: “Robinson Faria tomou o rumo da oposição depois de passar oito anos na base de sustentação do governo estadual”. Já a posição do deputado federal João Maia, a petista considera certa a permanência dele no palanque dos governistas.
Júnior Santos
Carlos Eduardo afirma que alianças estão em articulação“Continuo pré-candidato ao governo. Estamos construindo essa candidatura e dialogando com várias lideranças políticas. Acreditamos que esse é um processo natural e, assim como ninguém definiu chapa no ano passado, ninguém vai definir esse processo político até o mês de abril ou maio. A política é dinâmica e eu confio muito que nós vamos construir a candidatura dentro desse processo político para o governo do Estado”, disse Carlos Eduardo.
Ele ponderou que, no momento, não está com dedicação em tempo integral às conversas políticas devido ao delicado estado da gravidez da esposa, Andréa Ramalho, mas “quando isso passar voltarei a participar ativamente da discussão”.
Carlos Eduardo lembra que é importante a articulação de uma aliança entre os partidos da base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Vamos fazer uma aliança política para a disputa do governo. Ninguém é candidato de si mesmo. E é isso que dentro desse processo nós estamos buscando”, acrescentou.
No pleito para o governo, o ex-prefeito de Natal conta com incentivo declarado do PC do B. O presidente do partido defendeu, nesta semana, o nome de Carlos Eduardo. “Não se pode fazer ouvido de mercador à pré-candidatura de Carlos Eduardo. É preciso colocá-lo na roda das discussões. A conversa do PC do B com ele tem sido permanente e atualizada. Nós achamos que não é possível que um bloco de governo não conte com a disputa com ele”, disse Antenor Roberto.
Segundo ele, o PC do B reivindica uma vaga na chapa majoritária do grupo governista. É para o marqueteiro e jornalista Sávio Hackradt, que se coloca como pré-candidato ao Senado.
Deputada do PT pede união da base do presidente Lula
A manutenção de duas pré-candidaturas ao Governo do Rio Grande do Norte pelos partidos que integram a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já traz preocupação para aliados. O vice-governador Iberê Ferreira (PSB) de um lado e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) do outro mantém rachado o bloco de legendas governistas. A deputada federal Fátima Bezerra, principal líder do Partido dos Trabalhadores no Estado, apela para união dos dois.
“Em que pese legítima as postulações feitas, defendo que o mais adequado é marchar unificado no primeiro turno. O palanque da oposição já está desenhado. Decidiram se unificar e provocou baixa no canto de cá”, comentou a parlamentar, referindo-se a adesão do deputado estadual Robinson Faria (PMN) ao palanque da senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Fátima Bezerra confirmou que o PT atuará como interlocutor para que o bloco de partidos que apóiam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Rio Grande do Norte tenha um só candidato ao Executivo estadual. “É tempo ainda para aprofundar mais o debate. O PT por ser o partido do presidente da República e da candidatura que representará todos nós (Dilma Roussef), tem a responsabilidade partidária maior de contribuir para somar e para agregar, unir”, avaliou a deputada federal petista. Sobre a chamada “aliança preferencial com o PSB”, a deputada federal Fátima Bezerra disse que ela não será automática. “Realmente o PT definiu a aliança preferencial com o PSB no Rio Grande do Norte. Mas ela não é automática. Não significa excluir outras possibilidades, inclusive o ex-prefeito Carlos Eduardo. O central será seguir o caminho para unificar todos nós”, comentou Fátima.
Ela observou que a partir do dia 6 de fevereiro, quando a nova diretoria estadual do partido será empossada, o PT retomará as conversas com os dois pré-candidatos ao Governo da base. Sobre a mudança do deputado Robinson Faria, que deixa o bloco governista e seguiu para oposição, Fátima Bezerra observou: “Robinson Faria tomou o rumo da oposição depois de passar oito anos na base de sustentação do governo estadual”. Já a posição do deputado federal João Maia, a petista considera certa a permanência dele no palanque dos governistas.
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