Fortaleza (AE) - O deputado federal Ciro Gomes (PSB) não vai mesmo se engajar na campanha nacional da candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff. “Vou cuidar aqui da nossa paróquia, que é o que me apaixona hoje”, disse, referindo-se ao Ceará, onde o irmão dele, Cid Gomes (PSB), disputa a reeleição para governador.
Coordenador político da campanha de Cid Gomes, Ciro afirmou não guardar mágoas e nem rancor. Mas que se sentiu “feito de bobo” com a forma como a pré-candidatura dele a presidente foi descartada e que, por isso, não tem a menor vontade de participar da sucessão presidencial. “Isso tudo que aconteceu comigo, nesses passos da vida nacional, me machucou profundamente. Eu passei um momento de grande tristeza pessoal. Cheguei a negar a minha própria vocação. Eu me senti feito de bobo, que é uma sensação terrível”, desabafou, em entrevista concedida na noite de ontem, depois de inaugurar o comitê eleitoral do irmão, em Fortaleza.
O comitê foi inaugurado com pompa. Teve bandeiraço nos arredores e foram servidos cerveja e salgadinho à vontade aos presentes. O espaço, que era uma residência próxima ao maior parque da Cidade, o Cocó, foi todo decorado com painéis gigantes. No maior deles, estão Lula, Dilma, Ciro, Cid e os demais candidatos que compõem a chapa majoritária ao governo estadual. Dilma não compareceu. Deve visitar o Ceará apenas em agosto.
Sobre a candidata petista, Ciro disse aos jornalistas ser “profundo amigo” dela. “Somos grandes companheiros. Acho que se havia uma pessoa no PT que tinha dotes para ser candidata, entre todos os militantes petistas de alta qualidade, ela era a melhor”.
“Eu vou acompanhar o meu partido. Vou votar... nem votar eu vou, porque infelizmente...”, disse Ciro, fazendo uma breve pausa, lembrando e demonstrando tristeza com o fato de que, atendendo ao pedido do presidente Lula, mudou o domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo. “Ah, sim vou votar para presidente”, emenda ao ser advertido por jornalistas que a transferência não impediria o voto para presidente, mas sim no próprio irmão, Cid, que é candidato no Ceará.
Ciro não quis falar se subiria no palanque de Dilma, ao menos nas vezes em que ela visitasse o Ceará. “O nível da minha participação em campanha dependerá muito da incorporação das minhas preocupações com o futuro do Brasil, que não são poucas e nem pequenas”, comentou. Se ele acha que essas preocupações serão atendidas? “Não sei. Eu sou um ninguém nesse momento. Nem candidato eu sou a nada”, respondeu.
Fonte: Tribuna do Norte
Coordenador político da campanha de Cid Gomes, Ciro afirmou não guardar mágoas e nem rancor. Mas que se sentiu “feito de bobo” com a forma como a pré-candidatura dele a presidente foi descartada e que, por isso, não tem a menor vontade de participar da sucessão presidencial. “Isso tudo que aconteceu comigo, nesses passos da vida nacional, me machucou profundamente. Eu passei um momento de grande tristeza pessoal. Cheguei a negar a minha própria vocação. Eu me senti feito de bobo, que é uma sensação terrível”, desabafou, em entrevista concedida na noite de ontem, depois de inaugurar o comitê eleitoral do irmão, em Fortaleza.
O comitê foi inaugurado com pompa. Teve bandeiraço nos arredores e foram servidos cerveja e salgadinho à vontade aos presentes. O espaço, que era uma residência próxima ao maior parque da Cidade, o Cocó, foi todo decorado com painéis gigantes. No maior deles, estão Lula, Dilma, Ciro, Cid e os demais candidatos que compõem a chapa majoritária ao governo estadual. Dilma não compareceu. Deve visitar o Ceará apenas em agosto.
Sobre a candidata petista, Ciro disse aos jornalistas ser “profundo amigo” dela. “Somos grandes companheiros. Acho que se havia uma pessoa no PT que tinha dotes para ser candidata, entre todos os militantes petistas de alta qualidade, ela era a melhor”.
“Eu vou acompanhar o meu partido. Vou votar... nem votar eu vou, porque infelizmente...”, disse Ciro, fazendo uma breve pausa, lembrando e demonstrando tristeza com o fato de que, atendendo ao pedido do presidente Lula, mudou o domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo. “Ah, sim vou votar para presidente”, emenda ao ser advertido por jornalistas que a transferência não impediria o voto para presidente, mas sim no próprio irmão, Cid, que é candidato no Ceará.
Ciro não quis falar se subiria no palanque de Dilma, ao menos nas vezes em que ela visitasse o Ceará. “O nível da minha participação em campanha dependerá muito da incorporação das minhas preocupações com o futuro do Brasil, que não são poucas e nem pequenas”, comentou. Se ele acha que essas preocupações serão atendidas? “Não sei. Eu sou um ninguém nesse momento. Nem candidato eu sou a nada”, respondeu.
Fonte: Tribuna do Norte
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