quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Tire dúvidas sobre a 'segunda família' de cédulas do real

Novas cédulas de R$ 100 e R$ 50 entrarão em circulação ainda no primeiro semestre deste ano e novos modelos de R$ 10 e R$ 20 chegam no próximo ano. O Banco Central respondeu dez perguntas sobre os motivos para a troca das cédulas.

Confira:

As notas que já estão em circulação continuam válidas?
Sim, as notas antigas continuarão valendo e serão substituídas aos poucos, à medida que forem sofrendo o seu desgaste natural.


As notas antigas valerão menos?
Não, as notas antigas continuarão com o mesmo valor.

Tenho que trocar minhas notas atuais pelas novas?
As novas notas entrarão em circulação através dos bancos, dos caixas automáticos e da rede de comércio. Não há necessidade de trocar as notas antigas por novas na rede bancária, pois as duas famílias conviverão em circulação por um bom tempo.

Por que o processo de substituição vai se iniciar com as notas de R$ 50 e de R$ 100?
As duas notas de maior valor são as que demandam maior proteção contra as tentativas de falsificação.


Quando serão lançadas as demais notas?
A previsão é lançar as novas notas de R$ 10 e R$ 20 no primeiro semestre de 2011 e as de R$ 2 e R$ 5 no primeiro semestre de 2012. As datas exatas dos lançamentos serão divulgadas pelo Banco Central do Brasil.

Será lançada a nova nota de R$ 1?

Apesar de estar contemplada no projeto da nova família de cédulas do real, a nota de R$ 1 não tem previsão de lançamento, uma vez que, para este valor, o Banco Central vem priorizando a emissão de moedas, que apresentam uma relação custo-benefício muito superior à das notas, em função de sua durabilidade.

Por que as novas notas terão tamanhos diferenciados?
O principal motivo é garantir a acessibilidade dos deficientes visuais ao dinheiro brasileiro, oferecendo um recurso confiável para reconhecimento e diferenciação das cédulas.

Quais são as principais diferenças das novas notas em relação às atuais?

Os novos equipamentos e insumos permitirão a impressão de desenhos mais complexos com maior precisão, aumentando a percepção de uma impressão de qualidade superior. Alguns elementos de segurança já presentes nas atuais cédulas – como a marca d’água, o registro coincidente e a imagem latente – foram redesenhados de modo a facilitar sua verificação pela população e dificultar a reprodução por falsários. Outra novidade são os tamanhos diferenciados por denominação. Nas notas de R$ 50 e R$ 100, a maior mudança é a inclusão de uma faixa holográfica com desenho personalizado para cada denominação, um dos mais sofisticados elementos anti-falsificação hoje existentes.

Por que foi alterada de vertical para horizontal a orientação dos desenhos nos reversos?
A nova orientação dos reversos permitiu uma diagramação com maior destaque para elementos de segurança importantes para a população, como a marca d’água, e a inclusão dos elementos novos, sem que se perdesse a referência visual das atuais cédulas.

Quais os custos para a substituição das cédulas?
As estimativas apontam para um aumento de 28% nos custos de produção. Este aumento se refere à aquisição de insumos mais sofisticados e também à depreciação dos novos equipamentos instalados na Casa da Moeda do Brasil. É importante observar que boa parte dos equipamentos teria que ser adquirida, ainda que o design das cédulas fosse mantido, por uma questão de necessidade de ampliação da capacidade fabril da Casa da Moeda.


Fonte: G1 da Globo

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