Acabou nesta quarta-feira a esperança da diretoria do São Paulo de receber jogos da Copa do Mundo de 2014 no Morumbi. Depois de meses de polêmicas e turbulência, a Confederação Brasileira de Futebol anunciou que o estádio está fora do calendário do torneio no Brasil. Assim, a casa são-paulina não receberá qualquer jogo, seja de primeira fase ou decisivo.
Por meio de um comunicado oficial, a CBF informou que o Comitê Paulista não apresentou as garantias financeiras para viabilizar a modernização do Morumbi, mas sim um novo projeto, que não será analisado. A entidade ainda não confirma, mas o plano B da maior cidade brasileira é uma arena no bairro de Pirituba.
"Não foram entregues ao Comitê Organizador Local da Copa do Mundo 2014 (COL), por parte do Comitê da Cidade de São Paulo, as garantias financeiras referentes ao projeto do Estádio do Morumbi aprovado pelo COL/Fifa no dia 14 de maio de 2010. O Comitê da Cidade de São Paulo enviou ao COL um sexto projeto, que não será examinado. Sendo assim, fica excluído do projeto da Copa do Mundo de 2014 o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi", anunciou o comunicado oficial.
A situação do estádio são-paulino vinha se complicando há meses, apesar da festa que a diretoria promoveu no dia 31 de maio do ano passado, quando a Fifa confirmou as 12 sedes do Mundial de 2014, incluindo a capital paulista, que apontou o Morumbi como seu representante.
Mas, desde o começo, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, fez duras críticas ao estádio. Na época, ainda sustentando seus primeiros projetos de reforma, o Tricolor minimizou as reclamações do executivo da entidade máxima do futebol mundial. O presidente tricolor, Juvenal Juvêncio, sempre apostou em manter 84% da estrutura atual do Cícero Pompeu de Toledo e ainda contar com "a pujança de uma cidade como São Paulo, com sua rede hoteleira e hospitalar".
Porém, como o projeto ficava cada vez mais em risco, a diretoria do Tricolor decidiu então contratar um escritório internacional, o GMP, responsável pela modernização de diversas arenas. A intenção dos são-paulinos era abrigar a abertura da Copa de 2014 e também uma das semifinais, o que levou Juvenal Juvêncio até a ironizar as outras postulantes, como Belo Horizonte e Brasília.
Assim, finalmente em maio deste ano, um novo projeto acabou aprovado pela Fifa e até recebeu elogios de Jerome Valcke. Pelo modelo, as principais alterações seriam o prolongamento do anel intermediário de arquibancadas até o chão, perto do gramado. Com isso, o estádio ficaria com apenas dois andares de cadeiras (o térreo desapareceria). Além disso, o gramado seria rebaixado.
Mas os elogios não adiantaram, pois o São Paulo se deparou com outro problema: arcar com os R$ 630 milhões da nova proposta. Por exigência da Fifa, todas as sedes deveriam apresentar garantias de que podem cobrir os custos. O prazo do Tricolor expirou na segunda-feira e, em vez de enviar suas condições, o clube preferiu mudar novamente seu projeto, que ficaria então a um custo de R$ 265 milhões.
O problema é que o prazo para mudanças nas propostas acabou há cerca de um mês. Com isso, o Comitê Organizador desqualificou a casa são-paulina. Nos bastidores da CBF, a hipótese ganhava força desde a semana passada, quando o Tricolor manifestou a intenção de mudar seus planos.
Fonte: Tribuna do Norte
Por meio de um comunicado oficial, a CBF informou que o Comitê Paulista não apresentou as garantias financeiras para viabilizar a modernização do Morumbi, mas sim um novo projeto, que não será analisado. A entidade ainda não confirma, mas o plano B da maior cidade brasileira é uma arena no bairro de Pirituba.
"Não foram entregues ao Comitê Organizador Local da Copa do Mundo 2014 (COL), por parte do Comitê da Cidade de São Paulo, as garantias financeiras referentes ao projeto do Estádio do Morumbi aprovado pelo COL/Fifa no dia 14 de maio de 2010. O Comitê da Cidade de São Paulo enviou ao COL um sexto projeto, que não será examinado. Sendo assim, fica excluído do projeto da Copa do Mundo de 2014 o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi", anunciou o comunicado oficial.
A situação do estádio são-paulino vinha se complicando há meses, apesar da festa que a diretoria promoveu no dia 31 de maio do ano passado, quando a Fifa confirmou as 12 sedes do Mundial de 2014, incluindo a capital paulista, que apontou o Morumbi como seu representante.
Mas, desde o começo, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, fez duras críticas ao estádio. Na época, ainda sustentando seus primeiros projetos de reforma, o Tricolor minimizou as reclamações do executivo da entidade máxima do futebol mundial. O presidente tricolor, Juvenal Juvêncio, sempre apostou em manter 84% da estrutura atual do Cícero Pompeu de Toledo e ainda contar com "a pujança de uma cidade como São Paulo, com sua rede hoteleira e hospitalar".
Porém, como o projeto ficava cada vez mais em risco, a diretoria do Tricolor decidiu então contratar um escritório internacional, o GMP, responsável pela modernização de diversas arenas. A intenção dos são-paulinos era abrigar a abertura da Copa de 2014 e também uma das semifinais, o que levou Juvenal Juvêncio até a ironizar as outras postulantes, como Belo Horizonte e Brasília.
Assim, finalmente em maio deste ano, um novo projeto acabou aprovado pela Fifa e até recebeu elogios de Jerome Valcke. Pelo modelo, as principais alterações seriam o prolongamento do anel intermediário de arquibancadas até o chão, perto do gramado. Com isso, o estádio ficaria com apenas dois andares de cadeiras (o térreo desapareceria). Além disso, o gramado seria rebaixado.
Mas os elogios não adiantaram, pois o São Paulo se deparou com outro problema: arcar com os R$ 630 milhões da nova proposta. Por exigência da Fifa, todas as sedes deveriam apresentar garantias de que podem cobrir os custos. O prazo do Tricolor expirou na segunda-feira e, em vez de enviar suas condições, o clube preferiu mudar novamente seu projeto, que ficaria então a um custo de R$ 265 milhões.
O problema é que o prazo para mudanças nas propostas acabou há cerca de um mês. Com isso, o Comitê Organizador desqualificou a casa são-paulina. Nos bastidores da CBF, a hipótese ganhava força desde a semana passada, quando o Tricolor manifestou a intenção de mudar seus planos.
Fonte: Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário