As crianças menores são as mais
afetadas, pois ainda não possuem imunidade garantida a certas doenças.
O início das aulas é sempre uma época de muitas descobertas
para as crianças: novos aprendizados, a rotina de convívio diário com um
ambiente diferente do familiar e o momento de fazer novas amizades. Porém, a
possibilidade desse contato intenso com locais de maior aglomeração social pode
levar também a um aumento dos casos de infecções respiratórias entre os
pequenos e uma conseqüente queda no rendimento escolar. As mais comuns são
gripes, resfriados, rinossinusites e faringoamigdalites e as crianças menores
são as mais vulneráveis, já que ainda não possuem a imunidade garantida a
certos microorganismos.
Uma alimentação saudável, unida à prática de esportes e visitas regulares ao pediatra, são alguns dos cuidados que os pais devem ficar atentos para garantir a saúde de seus filhos. Outra medida para prevenir a disseminação de infecções em creches e escolas é evitar levar a criança febril para a aula e procurar o médico o mais rápido possível, no surgimento de incômodos. Entre professores e instituições de ensino, a atenção deve ser em relação à manutenção constante e regulagem ideal de aparelhos de ar condicionado e à oferta de ambientes limpos e ventilados, além de orientações sobre a higienização constante de mãos pelos alunos. O otorrinolaringologista Pedro Guilherme Cavalcanti dá mais dicas sobre como evitar infecções respiratórias no começo do ano letivo.
- O que pode ser feito na própria rotina da criança para fortalecer a imunidade e evitar esses possíveis quadros de infecções na volta às aulas?
- E que vacinas precisão estar em dia para evitar incômodos nesse período?
PGC- Todas as vacinas de forma geral melhoram a
imunidade infantil, sendo de extrema importância que nenhuma esteja atrasada. E
nos casos de infecções aéreas, os microorganismos Pneumococos,
Haemophilus e Influenza Vírus estão entre os principais
causadores e suas vacinas já estão presentes no calendário de vacinas atual.
- Em relação ao ambiente escolar, o que pode ser feito para evitar que ele contribua para o aumento de casos de infecções entre as crianças?
PGC- As escolas e creches devem disponibilizar sempre ambientes limpos
e arejados e com paredes sem infiltrações. A revisão constante do filtro de
poeira do ar condicionado também é um ponto de importância extrema. Mas outros
cuidados devem ser realizados, como a manutenção de uma temperatura
moderada, sem exageros de baixa temperatura, como também deixar a sala aberta
para entrada do ar ambiente e de luz solar, pelo menos uma vez por
dia. Além disso, as escolas devem orientar os alunos sobre a importância
da higienização constante das mãos e contactar os pais para manter a criança em
casa, quando perceberem sintomas mais avançados e que podem caracterizar uma
infecção, como febre, secreção e moleza no corpo.
Assessoria de Imprensa Clínica Pedro Cavalcanti
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