quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Consumidores incluem shopping centers em seus cotidianos‏

De olho em atrativos como estacionamento, horário de funcionamento, segurança, higiene e a possibilidade de encontrar todos os produtos em um só lugar, os consumidores passaram a incluir a visita aos shoppings como um item da rotina diária. De acordo com dados da Abrasce  - Associação Brasileira de Shopping Centers –, em 2010 cerca de 329 milhões de pessoas visitaram os malls, contra os 181 milhões do ano de 2005. E a tendência é de mais crescimento.

O que muda na indústria dos shoppings é o investimento em ambientes mais “livres”. De acordo com a edição de setembro de 2011 da Revista Shopping Centers, a idéia de construções grandes e fechadas está sendo deixada de lado para dar lugar a áreas amplas, iluminadas e sustentáveis. O intuito é que os clientes se sintam familiarizados com o empreendimento, como se estivessem em suas próprias casas. A partir disso, aumenta a importância do “shopping vizinho”, aquele que seja próximo em localização e ofereça um mix de opções.

Em Natal, por exemplo, uma pesquisa realizada pela  ADM Consult - Empresa Júnior de Administração da UFRN –, aplicada em outubro deste ano, revelou que 73% do público do Praia Shopping é formado por pessoas que residem na Zona Sul de Natal ou grande Natal (Parnamirim). Dentre os entrevistados, 97% se sentem bem no mall e destacam como excelentes a localização, segurança, vitrines, higiene dos banheiros e atendimento das lojas.

A pesquisa mostrou ainda dados relevantes quanto a freqüência do público: 34% visita o Praia Shopping mais de 1 vez por semana, 25% semanalmente e 22% tem o hábito de trazer crianças ao shopping, com idade entre 1 a 9 anos.
 Além disso, a consulta expôs que 71% dos freqüentadores são naturais do Rio Grande do Norte, 26% de outros estados brasileiros e 3% são estrangeiros. A partir desses números, percebe-se que 92% dos freqüentadores do shopping são clientes locais.

“A pesquisa demonstrou que aquela idéia de que o Praia é Shopping de turistas não existe mais. A maior parcela do nosso público é daqui e são pessoas que gostam do nosso ambiente e dos nossos serviços. Foi muito gratificante para nossa equipe ver esses resultados. É a partir deles que vamos investir no cenário de atrativos”,  afirmou a gerente de marketing Danielle Leal. 

Percebe-se, dessa maneira, que a indústria de shoppings vive um momento de profissionalização e amadurecimento, acompanhando o bom período da economia e imagem do Brasil no exterior.  Os empreendimentos que enxergarem bem o momento, vão se antecipar às novas necessidades do mercado.

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