Passar noites em claro, amamentar, acompanhar os primeiros passos, se emocionar com cada sorriso. Isto é ser mãe! E há 15 anos a nutricionista Lilian Rezende de Lucena Marinho, conseguiu realizar – de uma maneira diferente para a época - esse sonho. Ela foi a primeira mulher do Rio Grande do Norte a dar à luz a um bebê de proveta. Em 06 de agosto de 1995, nasceu Marianna Rezende.
Mas antes da realização do sonho foi preciso muita força de vontade e alguns sacrifícios- incluindo o financeiro porque se hoje em dia, a técnica de fertilização in vitro tem um custo elevado (entre R$10 mil e R$12 mil cada tentativa), há 15 anos era bem mais dispendioso.
Lilian sempre desejou ser mãe e não mediu esforços para isso. Depois de muitas tentativas sem sucesso, ela se submeteu a alguns exames para saber se existia algum problema que impedisse a gravidez pelo método tradicional. Foi quando descobriu que tinha as duas tropas coladas ao útero.
Por causa disso, as chances de engravidar eram mínimas. O marido dela- à época- levou os exames para São Paulo para que os médicos avaliassem a possibilidade da fertilização artificial.
Foram duas tentativas de fertilização e seis meses de espera até o resultado positivo da gravidez. O tratamento foi doloroso e longo. Lilian chegou a morar em São Paulo e levou a mãe e a tia juntas, já que precisava de cuidados, pois o tratamento requeria muito da mulher. “Não tive medo do tratamento e nem do que as pessoas poderiam falar a respeito, já que na época era uma novidade e ainda tinha muitos preconceitos. Meu sonho era ser mãe e era isso que me importava”, disse Lilian.
Muitas expectativas foram geradas em virtude da gravidez. Todo mundo queria saber como seria o bebê, se pareceria com os pais. “Lembro que na maternidade, até os profissionais da saúde foram na sala de parto para ver o nascimento de Marianna. Para amamentá-la era preciso me trancar no banheiro, pois todo mundo queria conhecer a primeira bebê de proveta nascida no RN. Teve um dia que tinham 17 pessoas dentro do meu quarto”, disse Lilian.
Para Marianna, que amanhã (06) completa 15 anos, não importa o modo como foi concebida. “Não costumo falar para as pessoas que fui a primeira bebê de proveta a nascer no RN. Poucas pessoas sabem disso. Só tenho a agradecer aos meus pais a dedicação e o amor que eles me dão até hoje”, disse.
Em Natal, o primeiro bebê de proveta, ou melhor, as duas primeiras, nasceram em 1998. A técnica de fertilização in vitro foi feita pelo especialista em reprodução humana, Fábio Macedo. “De lá para cá Natal evoluiu bastante. Hoje estamos no mesmo nível de Estados como Bahia, Pernambuco e Ceará. Já foram mais de 1.500 bebês nascidos através das técnicas de fertilização artificia”.
Os dois métodos mais usados são a inseminação artificial, que é quando o sêmen é injetado no útero da mulher. E a fertilização in vitro, o óvulo é fecundado fora da mulher e depois implantado.
Fonte: Tribuna do Norte
Mas antes da realização do sonho foi preciso muita força de vontade e alguns sacrifícios- incluindo o financeiro porque se hoje em dia, a técnica de fertilização in vitro tem um custo elevado (entre R$10 mil e R$12 mil cada tentativa), há 15 anos era bem mais dispendioso.
Lilian sempre desejou ser mãe e não mediu esforços para isso. Depois de muitas tentativas sem sucesso, ela se submeteu a alguns exames para saber se existia algum problema que impedisse a gravidez pelo método tradicional. Foi quando descobriu que tinha as duas tropas coladas ao útero.
Por causa disso, as chances de engravidar eram mínimas. O marido dela- à época- levou os exames para São Paulo para que os médicos avaliassem a possibilidade da fertilização artificial.
Foram duas tentativas de fertilização e seis meses de espera até o resultado positivo da gravidez. O tratamento foi doloroso e longo. Lilian chegou a morar em São Paulo e levou a mãe e a tia juntas, já que precisava de cuidados, pois o tratamento requeria muito da mulher. “Não tive medo do tratamento e nem do que as pessoas poderiam falar a respeito, já que na época era uma novidade e ainda tinha muitos preconceitos. Meu sonho era ser mãe e era isso que me importava”, disse Lilian.
Muitas expectativas foram geradas em virtude da gravidez. Todo mundo queria saber como seria o bebê, se pareceria com os pais. “Lembro que na maternidade, até os profissionais da saúde foram na sala de parto para ver o nascimento de Marianna. Para amamentá-la era preciso me trancar no banheiro, pois todo mundo queria conhecer a primeira bebê de proveta nascida no RN. Teve um dia que tinham 17 pessoas dentro do meu quarto”, disse Lilian.
Para Marianna, que amanhã (06) completa 15 anos, não importa o modo como foi concebida. “Não costumo falar para as pessoas que fui a primeira bebê de proveta a nascer no RN. Poucas pessoas sabem disso. Só tenho a agradecer aos meus pais a dedicação e o amor que eles me dão até hoje”, disse.
Em Natal, o primeiro bebê de proveta, ou melhor, as duas primeiras, nasceram em 1998. A técnica de fertilização in vitro foi feita pelo especialista em reprodução humana, Fábio Macedo. “De lá para cá Natal evoluiu bastante. Hoje estamos no mesmo nível de Estados como Bahia, Pernambuco e Ceará. Já foram mais de 1.500 bebês nascidos através das técnicas de fertilização artificia”.
Os dois métodos mais usados são a inseminação artificial, que é quando o sêmen é injetado no útero da mulher. E a fertilização in vitro, o óvulo é fecundado fora da mulher e depois implantado.
Fonte: Tribuna do Norte
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